Cigarrinha do Milho: Inovação no Manejo Integrado para uma Agricultura Mais Inteligente

Confira o estudo sobre a cigarrinha-do-milho desenvolvido pelo Prof. Dr. Diego Miranda de Souza (UniPinhal). Este estudo desvenda os desafios que essa praga representa para as lavouras e apresenta as estratégias mais eficazes para um Manejo Integrado de Pragas (MIP) verdadeiramente inteligente e sustentável.

Descubra por que a amostragem é a chave do sucesso, as limitações dos métodos tradicionais e como as tecnologias de armadilhas digitais, como a Trapview, estão revolucionando o monitoramento e a tomada de decisão no campo. Baixe o estudo completo e esteja à frente na nova era do manejo agrícola: Baixe o estudo completo aqui.

1. Quem é a cigarrinha-do-milho e por que ela é um problema?

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é um inseto pequeno que vive nas plantas de milho. O problema maior não está no tamanho, mas no que ela causa:

  • Se alimenta sugando a seiva da planta, o que já enfraquece a lavoura;
  • Transmite doenças chamadas “enfezamentos”, como o enfezamento vermelho e o pálido, que deformam e prejudicam o desenvolvimento das plantas;
  • Sua presença constante pode levar a perdas significativas de produtividade.

2. O erro comum: eliminar o inseto a qualquer custo

Muitos produtores acreditam que o ideal seria acabar completamente com a cigarrinha, mas o estudo feito pelo Prof. Dr. Diego Miranda de Souza (UniPinhal) mostra que isso é inviável e contraproducente. A praga sempre vai existir, e o importante é gerenciar sua população para evitar que ela cause danos econômicos.

É aí que entra o conceito de Manejo Integrado de Pragas (MIP).

3. O que é o MIP (Manejo Integrado de Pragas)?

O MIP é uma estratégia que combina várias táticas para controlar pragas, levando em conta fatores técnicos, econômicos, sociais e ambientais. No caso da cigarrinha-do-milho, o estudo destaca as seguintes táticas:

Resistência genética

Usar sementes de milho mais resistentes às doenças transmitidas pela cigarrinha.

Época de semeadura

Semear em períodos onde o risco de infecção é menor, escapando dos picos populacionais do inseto.

Rotação de culturas

Alternar o milho com outras culturas que não hospedam a cigarrinha, quebrando seu ciclo.

Controle biológico

Uso de microrganismos ou inimigos naturais da cigarrinha (como fungos ou parasitas).

Controle químico (inseticidas)

Aplicação racional de defensivos registrados, respeitando o grupo químico e o momento certo de uso. A rotação entre eles evita resistência da praga.

4. A chave do sucesso: a amostragem

De nada adianta ter todas essas ferramentas se o produtor não souber quando usar. Por isso, o ponto central do MIP é a amostragem da praga, ou seja, monitorar a presença e quantidade da cigarrinha na lavoura.

Sem esse dado, o controle pode ser feito:

  • Quando não há mais pragas, resultando em desperdício;
  • Ou antes da praga chegar, quando a aplicação é desnecessária.

5. Exemplo real:

Com uma estação Trapview instalada em uma área de milho safrinha, o estudo coletou dados de maio a outubro de 2024. Foi possível observar:

  • Pouca presença da cigarrinha em junho.
  • Picos populacionais em julho e setembro.
Conteúdo do artigo

Conclusão: Quem monitora só uma vez pode errar a hora de agir. O manejo precisa ser contínuo e com base em dados atualizados.

6. Limitações da amostragem tradicional

Os desafios do método tradicional:

  • Visitas frequentes ao campo;
  • Contar cigarrinhas planta por planta (no cartucho, até o estágio V8-VT);
  • Exige tempo, capacitação e organização.

Para grandes áreas, isso é muito difícil de manter. E como o agricultor tem várias outras atividades, a amostragem pode ser negligenciada — o que compromete todo o MIP.

7. Solução moderna: armadilhas digitais

A Trapview oferece uma solução:

Como funciona?

  • Rolo adesivo amarelo atrai a cigarrinha.
  • Câmera tira fotos diárias com alta resolução.
  • Um software identifica e conta os insetos automaticamente.
  • Envia relatórios online ao produtor.

Vantagens:

  • Evita erros de contagem e atrasos.
  • Reduz o uso de defensivos (mais economia).
  • Aumenta a segurança ambiental.
  • Traz confiabilidade e praticidade para o manejo.

8. Conclusão: mais tecnologia, mais sustentabilidade

Segundo o Prof. Dr. Diego Miranda, estamos entrando em uma nova era do manejo agrícola:

  • Baseado em dados, não em achismos;
  • Com uso racional de recursos;
  • Com ganhos reais em produtividade, segurança e sustentabilidade.

O MIP, com ferramentas modernas como o Trapview, não é mais futuro — é presente. E a agricultura brasileira tem tudo para liderar esse movimento de inovação no campo.

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